15.12.09




Jack Johnson - Sitting, Waiting, Wishing


Well I was sitting, waiting, wishing
You believed in superstitions
Then maybe you'd see the signs

The Lord knows that this world is cruel
I ain't the Lord, no I'm just a fool
Learning lovin' somebody don't make them love you

Must I always be waiting, waiting on you
Must I always be playing, playing your fool

I sang your songs, I danced your dance
I gave your friends all a chance
But putting up with them
Wasn't worth never having you

Maybe you've been through this before
But it's my first time so please ignore
The next few lines cause they're directed at you

I can't always be waiting, waiting on you
I can't always be playing, playing your fool

I keep playing your part
But it's not my scene

Want this plot to twist
I've had enough mystery
Keep building it up
Then shooting me down
But I'm already down

Just wait a minute
Just sitting, waiting
Just wait a minute
Just sitting, waiting

Well, if I was in your position
I'd put down all my ammunition
I'd wonder why'd it taken me so long

But Lord knows that I'm not you
And if I was, I wouldn't be so cruel
Cause waitin' on love aint so easy to do

Must I always be waiting, waiting on you
Must I always be playing, playing your fool

No, I can't I always be waiting, waiting on you
I can't always be playing, playing your fool


Porque esta música é brilhante e nunca fez tanto sentido!

Em stand by é assim que me sinto. Não evoluí, nem estagnei. Seria positivo que tivesse evoluído. O ano está quase a virar, e mais uma vez deveriam chegar aqueles anseios e desejos para o ano vindouro. Quais anseios? Que desejos? Estou sinceramente esgotada por esperar por algo que nunca vêm. Acho que quase dois anos de espera são suficientes não? Ah, e estou farta de me queixar também. Sinto-me tão impotente perante o meu maior desejo que é a única coisa útil que sei fazer, apontar defeitos. Tenho as duas pessoas mais importantes da minha vida a passar por situações menos boas. Isso também não me motiva propriamente. Para a ajudar quero alguém impossível, pelo menos aos meus olhos. Como sempre sou fraca de mais para dizer-lhe o quer que seja. Bem me têm dado incentivo e motivação: "Não sejas parva, não perdes nada em seres sincera". É fácil falar. A minha cabeça é expert em transformar qualquer sentimento, emoção ou impulso em algo racionável, o que torna a minha capacidade de arriscar relativamente diminuta (não quer dizer que algum dia tivesse sido muito grande). Isso também me enerva, é, aliás, o que mais me revolta. Eu já me perguntei infinitas vezes o que é que pode mudar se provavelmente a pessoa nem sente o mesmo. Fui apenas uma fuga em determinada altura e sinto-me bem por ter podido ser útil e não um estorvo. O problema é que isto tem vindo a crescer de intensidade. É como se uma brisa mínima, algo que controlava e que sabia bem quando me batia na face (porque afinal fazia-me sentir viva de alguma maneira) se tivesse transformado num tornado com vontade própria, de forma a que não há nada que realmente lhe cause entrave. Isto estava adormecido, pronto a ser esquecido, eu ia virar a página, apesar de não haver nada escrito (por isso é importante por vezes rasgar a página, em vez de a virar). E o mais estranho é que previ isto. Inevitavelmente este momento iria chegar. O problema é que não sou boa o suficiente, não sou forte quanto baste e sou avessa ao risco e afins. Imaginem a adrenalina que sinto quando idealizo tudo: o momento, as palavras, o que sentiria, o lugar, o ambiente. Nada disso seria perfeito, nada disso seria o suficiente para expressar o quanto o admiro e estimo. O curioso é que não estou apaixonada. Ele não me enche a cabeça, nem me tira a respiração, nem tão pouco me corta a respiração... Mas é um ser humano inacreditável. Quero estar aqui para quando ele precise de mim, mesmo que reprima o quanto o amo do fundo de tudo o que sou e acredito. O quanto o amo? É isso que se passa? Tenho medo de sentir amor? Ao cumulo a que cheguei.


"Este livro representa o cume da essência da paixão cega e sem fronteiras. Nas próximas páginas o leitor confrontar-se-a com uma escrita intensa em sentimento e espontaneidade, sentindo a sua atenção captada desde o primeiro momento. Elevando a pessoa amada a um estado de pureza e beleza quase angelical, os versos tornam-se guias de uma experiência arrebatadora. Quem nunca teve um amor inconsciente que o fez esquecer até de respirar? Deixe-se levar pela ingenuidade do primeiro grande amor e lembre-se que do quanto o ser humano almeja a perfeição. Será impossível não se rever numa destas páginas... Um autor que tão cedo não irá esquecer."

E pronto. Era assim que começaria aquele livro ^^