1.9.09



Verão. Palavra que me traz sempre esperança de aventura e adrenalina. Não que as procure. Elas acabam inevitavelmente por me encontrar onde quer que esteja. É como se na minha cabeça tudo me dissesse "Não te preocupes, o que é que pode acontecer?". O problema reside aí mesmo, tudo acontece quando não se espera. Há quem lhe chame ironia do destino. Há quem lhe chame lógica... Mas a realidade é que não tem lógica nenhuma. Se não vejamos:

(aproveito para fazer uma curta retrospectiva do que foi este ano lectivo, algo que não posso procrastinar mais)

Há um ano atrás entrei para a faculdade, o grande passo a caminho daquilo que será o meu futuro. Cheia de planos e de expectativas, algo natural. Depois de um ensino secundário preenchido por óptimas amizades, de pessoas únicas que contribuíram para o melhor que tenho hoje, a faculdade era uma nova porta, um novo desafio e novas aprendizagens. O que correspondeu à verdade. Cresci como pessoa. Compreendi que nem tudo tinha que mudar, que a metamorfose era desnecessária. Estou bem assim. Antes de querer mudar tenho que me assimilar por completo. Saber o porquê de. Quais os meus motivos, os meus anseios. Tenho tanto para fazer pelos outros. Dei o máximo de mim, fiz de tudo para que todos à minha volta estivessem bem, criei aquela harmonia quase que impenetrável à minha volta. Objectivo cumprido. E apesar de ser um desafio, isso não posso negar, passou tranquilamente, tal como os jogos do Sporting... Nunca me preocupei com as minhas capacidades, sabia que não seriam postas à prova, sempre dei o meu melhor, sempre. Desde que o continuasse a fazer não haveria stress. E no fim, tudo feito, notas como expectável. Quem me conhece sabe que o ponto crítico não foi a nível académico... Exacto. Tinha que me apaixonar. Algures neste blog há um ou dois posts que reflectem bem essa altura... Como sempre, lá ultrapassei, i got over it, sem grande esforço empregue. É raro a pessoa que é exactamente como transparece ser. Tornou-se um precioso amigo. Andei o resto do ano a procurar por alguém que valesse a pena. Ninguém. Tal e qual como no cinema, se não chegarmos cedo, os bons lugares já estão ocupados. Já me mentalizei que vou sair de Leiria tal como entrei: solteira e boa rapariga. Vou aproveitar as amizades ao máximo, gozar aquele espírito académico tão característico e dar sempre o meu melhor. Não sei o que o futuro me reserva, ninguém sabe. Vou tentar viver um dia de cada vez, o que é o mais difícil no meio de tudo. E quanto ao amor, vou guarda-lo para quando se justificar. Faltam duas semanas e meia para o regresso às aulas. Vou passando por aqui sempre que me lembrar ^^

Com isto tudo acabei por não chegar ao que tinha começado inicialmente. Fica para outro post...