12.2.09


Ontem foi sem dúvida alguma um dia para recordar. Um dos mais puros desde que estou em Leiria.

(para que conste, safei-me ao primeiro semestre! As notas foram óptimas. Estou realmente satisfeita com o meu desempenho. Mas continuo na mesma. Indefinida. Já comprei o meu traje académico. Um arrombo no orçamento mas vale bem a pena. Até agora tenho três emblemas: Estudante de Leiria, o do meu padrinho Luís (que me deu logo no dia de baptismo) e o do me curso. O traje é de facto um orgulho para mim. Significa toda a luta que tive para estar onde estou, que todo o esforço não foi, de facto, em vão.)

Voltando ao dia maravilha. Não houve aulas. Pelo menos para a minha turma. Acabámos por ficar pela escola, na parvoíce. Foi uma tarde de conversa, risos, partilha. Fez-me bem. Especialmente por uma certa pessoa estar presente. Ele afecta-me de uma maneira que não sei explicar. Parece deja vu, mas sabe incrivelmente bem. Não estou oficialmente apaixonada, mas já faltou mais. Mas nunca levem nada do que digo como garantido. Sou demasiado estranha para o fazerem. Eu apaixono-me demasiado. E com demasiada intesidade. Já estou vacinada contra desgostos amorosos e isso faz com esteja sempre de pé atrás. O que é controverso, visto ser um livro aberto. Dou-me por inteiro, apesar de a pessoa não o querer. E o pior: tenho queda para rapazes com inteligência acima da média e com problemas de auto-estima e/ou existenciais. Uma mistura deveras sui generis. Ter queda não é bem o termo. Sou atraída para... é mais dessa forma. Rapazes que têm sempre a sua formação em primeiro lugar. Admito que o faço conscientemente. Parece que posso amar a vontade, sem medo de uma relação que não resulta. (porque afinal nunca passo da amizade, logo nunca há UMA relação... sou tão cobarde!) Estar perto de pessoas assim faz-me bem. Afinal era como gostava de ser. Ter a cabeça no lugar, ser menos emotiva, menos sentimentalista. Por mais que lute é-me impossível. Parece que tenho algo na minha cabeça que diz 'sente, sente tudo, de todas as formas' Será que tenho too much Fernando Pessoa no meu inconsciente? Talvez. Imagina o que é sentir o calor da pessoa por quem te sentes atraído quer fisicamente, quer emocional, ideológica e mentalmente. Uma sensação indescritiva. É excitante, empolgante, mas ao mesmo tempo frustrante. Se fossemos só nós naquele momento (por momentos senti que sim), o que eu faria... Maybe all or maybe nothing! Ele é... e eu sou... <3 eu sei que nunca passaremos desta fase. Mas não sei se o quero fazer, de qualquer forma. Somos iguais e diferentes. Ele é tão social, e eu... Bem, digamos que deixo bastante a desejar por vezes. Só sei que a presença dele me faz bem. E quero disso mais vezes. Só não me posso descair. Não quero estragar algo que nem existe... Aliás, eu não posso estragar algo que não existe!

P.S.- Castelhano é o máximo! "Si a ti te gusta, a mi me encanta!"

Quite scares me 'cause it screams the truth!

1 comentário:

Joana é o meu nome disse...

afinal existe mesmo :p