Porque tento eu ser diferente de todos aqueles
Que até hoje subsistem na escuridão?
Porque é que ainda luto?
Porque é que tento encontrar ainda
Forças onde não existem?
Porque me seguro ainda
Nessas forças invisíveis inexistentes?
Porque me parecem elas suficientes
Para me garantirem a segurança
Que há tanto tempo perdi?
Porque não desisto?
Não seria mais fácil?
Não teria eu
A segurança garantida na comodidade?
Se me ficasse por aquilo que a vista alcança...
Se não procurasse ver mais além...
Se não me adiantasse
A procurar respostas
Para as questões que ainda não conheci
Nem coloquei a mim mesma
E aos outros...
Não poderia eu ter então a segurança
De que nada é mutável?
Que até hoje subsistem na escuridão?
Porque é que ainda luto?
Porque é que tento encontrar ainda
Forças onde não existem?
Porque me seguro ainda
Nessas forças invisíveis inexistentes?
Porque me parecem elas suficientes
Para me garantirem a segurança
Que há tanto tempo perdi?
Porque não desisto?
Não seria mais fácil?
Não teria eu
A segurança garantida na comodidade?
Se me ficasse por aquilo que a vista alcança...
Se não procurasse ver mais além...
Se não me adiantasse
A procurar respostas
Para as questões que ainda não conheci
Nem coloquei a mim mesma
E aos outros...
Não poderia eu ter então a segurança
De que nada é mutável?